quinta-feira, 25 de junho de 2009

Guerreiros japoneses: Os samurais

Agora vamos fazer uma viagem ao Japão, e aprenderemos mais sobre seus guerreiros.


Os samurais são popularmente vistos como heróis que, com espada muito afiadas, lutavam contra inúmeros inimigos. Mas, além disso, vemos nesse popular personagem, outras tantas características interessantes da cultura e da história do Japão. Eles surgiram no período do Japão medieval, mas não tinham o carater heróico e militar na sua origem. A princípio, o samurai era apenas mais um cargo entre tantos outros que tinham no palácio.
Eles surgiram em uma fase turbulenta de situação politica do país, pois havia um forte conflito entre senhores feudais e as autoridades provinciais do império. Essa difícil relação abriu portas para a formação de militares proteger os interesses ou de um senhor ou do império. Por isso, os samurais passaram a formar uma classe de guerreiros muito bons, que se espalharam por todo o Japão.
Essa classe desenvolveu um cultura própria, e isso dava a ela um aspecto distinto. Sendo orientado por um rígido código de ética que foi escrito, chamado Bushido. O samurai era educado desde criança para poder lutar e obedecer. Antes das batalhas, eles faziam reverências aos ancestrais, ao seu senhor e ao poder de sua espada. Isso mostra o quanto a família e a honra eram importantes para um verdadeiro samurai. Durante o combate, o samurai deveria estar disposto a matar o inimigo e a morrer com glória.

A Etiópia: um país rico territorialmente porém com problemas sócio-econômicos

E aí gente? Nós já falamos do Egito, agora vamos falar da Etiópia...

A Etiópia tem um território montanhoso, com uma vasta quantidade de riachos e rios, e um verde exuberante. Mesmo sendo um país tão rico territorialmente, é um país com problemas socio-econômicos de longas datas. Suas extensas florestas e rios abundantes não são suficientes para evitar a fome, pois o país não tem uma estrutura mínima para suportar qualquer alteração clímática, gerando secas, que são as causas das perdas de safras inteiras.Sua história de múltiplas guerras, tanto com os vizinhos, Somália e Eritréia, quanto diante das pretensões colonialistas italianas, é uma contínua ameaça ao seu presente.
No século 19, a Etiópia resistiu à diversas investidas dos colonizadores europeus. Quase na virada do século 20, a ambição italiana por um “pedaço da África” arrasou o interior do país. Entretanto, o golpe não duraria muito, os etíopes expulsariam os invasores na histórica Batalha de Adwa, em 1896.No entanto, a Itália – nova nação européia que há pouco havia sido unificada –, meio século depois, daria novo golpe em 1936, sob o governo fascista de Benito Mussolini. Desta vez, os europeus conseguiram ficar por lá durante 5 anos. E somente em 1941, a resistência etíope, apoiada pelos ingleses, expulsaria novamente os invasores.
Entretanto, o Exército dos “novos amigos” anglo-saxões ocuparia ainda o país até 1952. Em 1976, o coronel e revolucionário Mengistu Haile Mariam toma de assalto o poder – o que marcaria uma etapa de progressos no país. Declara um regime socialista e estabelece laços com a URSS e com Cuba. Nacionaliza empresas privadas e inicia a reforma agrária. No ano seguinte, problemas fronteiriços levariam a nova guerra de 2 anos com a Somália. Com a ajuda de 18 mil militares cubanos, a Etiópia, mais uma vez, expulsaria um Exército invasor de seu território e assim se prossegue com várias lutas.
Hoje, após quase uma década de um frio rompimento diplomático, o povo etíope se prepara para uma nova guerra que já se anuncia há meses contra seus irmãos eritreus. E não bastassem suas próprias desgraças, em 2002, o Exército etíope – sob patrocínio logístico e apoios aéreo e marítimo estadunidenses – invadiu a Somália. Há décadas desgovernado, este país vizinho iniciava sua reorganização a partir do frágil pacto de paz obtido há alguns anos pelos Tribunais Islâmicos. Contudo, Washington, aproveitando- se da debilidade somaliana, não tardariam a iniciar sua “terceira frente contra o terrorismo islâmico” – ou dito claramente, sua terceira frente pelo domínio energético mundial. O estreito de Bab el Mandeb, na boca do Mar Vermelho, é de preciosa importância estratégica, uma linha delicada entre o petróleo das Arábias e o Canal de Suez – portal do Ocidente.
Com cerca de 75 milhões de habitantes, em sua grande maioria cristãos, é o 3º país mais povoado da África. Seu território abarca uma área de 1.127.127. O idioma etíope é o amárico, língua ancestral e que preserva sua escrita com caracteres próprios. Também seu calendário é singular: são 13 meses por ano – 12 deles de 30 dias e um último, festivo de 5 dias. Mas a mais curiosa peculiaridade etíope é mesmo seu horário, defasado do horário comum em 6 horas. Assim, naturalmente, à zero hora começa a manhã, que culminará às 6h do meio-dia, e entardecerá às 12 horas da tarde, para dar lugar às primeiras horas da noite.

O Egito: antes e depois da colonização


Antes da colonização

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste da áfrica, nas margens do rio Nilo, entre 3200 a.C a 32 a.C.
A região é formada pelo deserto do Saara, por conta disso o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

Hieróglifos: a escrita egípcia
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

A civilizaçãoo egípcia também destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

Após a colonização

O projeto colonial inglês, definido na expressão “do Cairo ao Cabo”, era unificar numa única colônia todos os territórios compreendidos entre a colônia do Cabo (Sul da África) e o Egito (Norte da África).
A construção do canal de Suez impulsionou a Inglaterra em direção ao Egito, apesar da presença francesa na região.
A colonização inglesa no Sul do continente africano foi iniciada por Cecil Rodhes, que explorava as reservas de ouro e diamantes encontradas nessa região.
O Egito realmente foi um colônia inglesa, e por isso sua moeda hoje em dia é a libra.

A economia do Egipto tem um PIB de aproximadamente 200 bilhões de dólares, segundo o método PPP. O Egito tem quatro pricipais fontes económicas, em primeiro lugar vem o turismo, que tem como atrações as pirâmides , e o litoral do Mar Mediterrâneo. Em segundo lugar vem a extração e a exportação de petróleo, que gera emprego e lucros para o governo. Em seguida vem os impostos e as taxas alfandegárias que são cobradas sobre os navios que passam pelo canal de Suez, e em último vem as ajudas que são arremetidas por egípcios que vão para outros países e mandam dinheiro para suas famílias. No tempo antigo, a economia do Egipto era à base de trocas.
O Império Britânico decidiu ocupar o Egito por volta de 1882, que estava sendo submetido ao Império Otomano, por duas razões: uma de ordem estratégica e a outra econômica.
A estratégica é que lá fora construído o Canal de Suez, inaugurado em 1869, importante passagem que ligava os oceanos orientais ao mar Mediterrâneo. A motivação econômica era que o Egito era o maior produtor de algodão do mundo, matéria-prima fundamental para a indústria têxtil inglesa, a mais moderna da época. Esta dupla importância do Egito é que explica porque a Grã-Bretanha manteve-se por lá por 72 anos, até que o movimento Nasserista pôs um fim no seu domínio.



Informações aos leitores. (:

Olá,

Estamos fazendo um trabalho de história para a professora Natália Barros do nosso colégio.

Os textos publicados a seguir tem informações que a gente pesquisamos sobre o assunto e
também que conseguimos nas aulas de história.

Esses textos exigiram nosso esforço e dedicação, esperamos que vocês gostem. :)

Historiadoras *.*

Olá seres adoráveis que estão lendo este blog! \õ/

Estamos aqui para falar um pouquinho de história, como o nome do blog já diz. Nós somos um grupo de garotas, que irão os informar um pouco do que pesquisamos e sabemos sobre diferentes culturas e histórias mundiais.

Esperamos que ajude vocês!

by: Lavínia, Marcela, Mariana, Marília e Sophia (: